Entalhes
Outras formas de expressão
Armando Fortes (Iguape)
Funcionário da antiga SUCEM, em sua simplicidade, modelava como poucos.
Herdou sim a técnica e a habilidade de outros caiçaras sempre muito criativos e hábeis na arte de modelar. Fazia máscaras na técnica do empapelamento a partir de moldes elaborados no barro. Com imaginação fértil, garantia ao carnaval de Iguape, a cada ano, versões novas de seus bonecos gigantes – Tinico e Juritica
Foto: TM – Iguape,1987
Bento Cortez (São Bento do Sapucaí)
Bento Cortez -Foto: TM- São Bento do Sapucaí, 1987
Bento Cortez e sua irmã, montavam na sala de sua casa, ocupando-a toda, ao lado da igreja de São Bento, um presépio com engenhocas. Bento foi o responsável pela revivescência dos Pereirões na cidade, tendo modelado o casal que desfila até hoje. Segundo ele a manifestação existe desde o começo do sec. 20. No começo era só o casal. Por volta de 1950, quando passou a cuidar da manifestação, introduziu os Pereirinhas: a criançada queria participar. Como não poderiam manipular os grandes, resolveu fazer os pequenos. Confeccionou o Pererão e a Pererona, com seus 3,5 metros de altura.
Ditinho Joana (São Bento do Sapucaí)
Esta é uma das obras significativas do mestre entalhador, de São Bento do Sapucaí, que retrata na madeira aspectos peculiares do quotidiano de sua vila. Sobre o surgimento de cada peça tem sempre uma história a contar. Aliás histórias a serem contadas, e sempre contadas, não faltam na vida do Ditinho, sempre bem humorado, e de bem com a vida, o que não o impede, com seu jeito caipira por opção, de desenvolver também de exercitar seu censo crítico. Tem obras suas espalhadas e reconhecidas por toda parte, algumas eivadas de bom humor.
Foto:TM- São Bento do Sapucaí, 1987
As fotos seguintes, de seu Santo Antônio, mostram um tanto da peculiaridade deste artista, com destaque para a descontração do Menino.
Marcos Roberto da Silva (Santana de Parnaíba)
De Santana de Parnaíba, o habilidoso entalhador, está a cada dia mais e mais detalhista. Executa peças grandes e miniaturas. E, exatamente nestas, nas miniaturas, estão seu melhor desempenho e mais preciosos resultados.
Artesãos/artistas da comunidade da Cassandoca, em Ubatuba, inspiram-se em sua ambiência para a produção das mais diversas peças, de tamanhos variados. Utilizam-se de cacheta e aproveitamento (reciclagem) de madeiras da mata.
Produção de selas, selins, laços e outros petrechos para as lides com animais, na região da Boiadeira.
Ocorrência Região de Bauru: Bauru, Bocaina, Lençóis Paulista e Sabino.
Ocorrência Região de Ribeirão Preto: Igarapava
Ocorrência Região Marília: Queiroz.
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