Movimento Upa, São Paulo!

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“Nós desejamos ser a mudança que desejamos ver no mundo”

Mahatma Gandhi

O movimento da Bandeira da Paz, no Parque da Água Branca, nasceu no aniversário da Cidade de São Paulo, 25 de Janeiro de 2000, durante a realização, pelo segundo ano consecutivo, do movimento Upa, São Paulo!

De sua gestação, no final de 1999, fazem parte os vários encontros mantidos com segmentos comprometidos com os ideais de interreligiosidade, que tiveram início na Casa da Reconciliação e desaguaram na Associação Palas Athena e no estreitamento de relações com a URI.

O momento mostrou que era possível, como prevê o lema da URI, e a Abaçaí Cultura e Arte fez o chamamento. Em parceria com a Associação Palas Atena, a URI e com a cumplicidade na véspera, foi organizada uma Vigília Cívico, Ecumênica e Cultural pela Paz, com atividades programadas para a noite até à madrugada (apresentações artísticas, alternadas com reflexões, exibições de vídeos, atividades integrativas, descansos), seguido, ao amanhecer do dia 25, de alvorada e o plantio da 1ª Bandeira de Paz permanentemente desfraldada, e um grande abraço simbólico em São Paulo.

O movimento da Bandeira da Paz encampou os ideais do Movimento Upa, São Paulo!, seu antecedente, visando envolver o maior número possível de segmentos da sociedade, organizações sociais e setores públicos em um grande caudal, otimizando-se as ações isoladas afim de que, em seu conjunto:

  • Alimentem uma mobilização permanente pela vida
  • Estimulem o exercício quotidiano da cidadania;
  • Propiciem, no dia a dia, o incentivo dos valores de solidariedade, companheirismo e tolerância, humanizando-se, assim, pouco a pouco, nossa cidade;
  • Contribuam para colocar em evidência as várias ações de cidadania que permeiam o dia a dia do paulistano, em especial aquelas da sociedade civil organizada que resultam em ações consolidadas, propiciando o fortalecimento e a difusão das mesmas;
  • Sirvam de estímulo a que, paralelamente ao reconhecimento dos problemas de nossa cidade, cada cidadão se disponha a fazer a sua parte, ainda que modesta (a exemplo daquele passarinho da fábula que, cumprindo sua parte, buscava apagar o incêndio na floresta em que morava, mergulhando no riacho e aspergindo o fogo com a água que retinha em suas asas), é o despertar do cidadão e o exercício da cidadania em seu sentido essencial;
  • Incentivem a que se descubram e sejam colocados em evidência valores próprios de nossa cidade. São Paulo não tem praias, não tem morros. Mas sem dúvida a 3ª. maior cidade do mundo deve ter seus encantos. Que sejam estimuladas outras leituras que possibilitem a identificação de pontos mais positivos da mesma contribuindo-se para demolir a peja de cidade mais cinza do Brasil;
  • Contribuam para aumentar a autoestima dos cidadãos paulistanos e o apreço dos mesmos para com sua cidade. (Só se ama aquilo que se conhece);
  • Estimulem, por várias estratégias, que cada cidadão e o maior número possível de organizações sociais, adotem e se apropriem do Movimento Upa, São Paulo!, materializando-o em ações e atitudes que se multipliquem no dia a dia.