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“…há pelo menos dois modos de considerar um caminhar, e cada um deles tem suas próprias consequências éticas. O primeiro consiste em levar em conta apenas o ponto de chegada. É o que poderíamos chamar de ‘viagem de resultados.’ O que interessa é o ponto final. No segundo, o interesse maior está voltado para o trajeto, isto é, para o processo. Diz-se então que o caminho se faz ao caminhar, desvela-se à medida em que o percorremos.
No primeiro caso estamos preocupados com um ponto, com uma coisa. No segundo interessa-nos um processo. Na primeira circunstância abrevia-se o mais possível o caminho, porque ele não interessa. Na segunda, busca-se a experiência do trajeto.”
Humberto Mariotti – Ciência cognitiva e experiência humana