Artesanato

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ARTESANATO

O homem, do campo ou mesmo da cidade, não obstante o acesso fácil aos produtos industrializados produz artesanatos, peças e objetos com que buscam atender as necessidades imediatas da vida quotidiana. Utiliza-se de materiais abundantes em seu meio, fibras vegetais-couro curtido ou cru, argila, além de matérias-primas industrializadas, não raro lançando mão da reciclagem de materiais de sucata. Tais peças se caracterizam por suas finalidades utilitárias, sem ser artesanatos de suvenires ou os trabalhos manuais ensinados/aprendidos através da mídia, de publicações especializadas ou programas sociais mantidos por órgãos públicos ou entidades. Da grande e diversificada produção artesanal tradicional que se observa em todas as regiões do Estado, com marcas identificantes, destacamos:

Trançados

A cestaria do Vale do Ribeira e do Litoral (N e S), com a utilização de cipós encontráveis nos remanescentes da mata atlântica, em especial o timbopeva, o imbé e a taquara, com os quais fazem de um tudo para atender as necessidades das lides diárias na casa e na pesca (cestos, balaios, apás, covos, jacás). A finura da trama e a beleza de muitas peças despertam sempre grande interesse nos visitantes.

Cerâmicas

São conhecidas as louças produzidas na região dos Campos Gerais (Interior Sul), Vale do Ribeira e Litoral Sul. Guardam peculiaridades regionais, mas em seu conjunto, ainda que trabalhadas por mãos diferentes, conservam semelhanças entre si, traços identificantes que as aproximam de suas originais matrizes indígenas. De forma especial a louça preta, cerâmica produzida no núcleo comunitário do Jairê (Iguape), também conhecida por louça preta. São potes, panelas, torradeiras e cuscuzeiros, modelados de forma especial depois de secos e logo depois serem queimados, banhados, ainda quentes, com um cozimento de entrecasca de nhacatirão, tornando-se pretos e impermeáveis, confundindo-se de longe com o ferro.