Artesanado de Palha de milho, da cidade de Redenção da Serra. Artesã Giselda. Fotografia de Reinaldo Meneguim

Ciranda

ic_cirandaDança litorânea com marcas, figurados e passadinhos, em pares, acompanhada sempre por violas. Pode ser executada de forma autônoma ou integrando o conjunto de bailados do Chiba/Fandango.

Genericamente, significa qualquer baile a viola na cidade ou na roça. No entanto, em sentido específico é uma dança de adulto, citadina, composta de cantode roda, marcado pelos versos de um mestre, ao velho estilo das quadrilhas (tanto em Paraty como em Portugal). As ordens podem ser dadas em português – “vamos dar a meia-volta; cavalheiro, adiante, trocar o par” — ou em francês aportuguesado — “anavan” (en avant) , “changê”, “anarriê” (en arrière). Quando o cantador grita “trocar de par” ou “mesmo par”, sempre ocorre grande confusão, sobrando cavalheiros e às vezes damas, permitindo que novas pessoas entrem na roda.

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Cirandeiros

Atualmente, existem quatro grupos de cirandeiros em Paraty, tocando em todas as festas tradicionais da cidade e fazendo também a Folia de Reis:

Os Sete Unidos: Benedito Bento (Dito), Benedito Rocardo de Jesus (Ditinho), João de Deus Rodrigues, Odetide Souza (Ditinho), João Bento da Costa, Benedito V. de Barros e Audo Antônio de Souza.

Os Caiçaras: Leônidas P. da Silva, Fred J. Carvalho, Edson, Júlio de Souza, Benedito P. Corrêa, Gerson de Souza Várzea, Sérgio, João. Esse grupo está realizando um trabalho para despertar o interesse das crianças pela ciranda.

Os Coroas Cirandeiros de Paraty: (gravaram um CD, com a ajuda do músico paratiense Luís Perequê) Verino de Barros, Benedito Faustino, Jarbas A de Souza, Adail Ricardo, Lorenço Onório Leite, Élio Lopes, Theodoro.

Cana Verde: Emílio Vaz (Amélio), José Malvão, Vicente Luzia, Áureo P. Daniel (Didinho) , Luciano das G. Rodrigues, Audo Antônio de Souza.

Texto: Diuner Melo / Fotos: Lia Capovila

Ocorrência: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastiao e Ubatuba.

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