Artesanado de Palha de milho, da cidade de Redenção da Serra. Artesã Giselda. Fotografia de Reinaldo Meneguim

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Encontro de Batelões

No Médio Tietê, no principal dia da Festa do Divino, ocorrem os encontros fluviais das Irmandades do Divino em grandes batelões – os famosos Encontros de Batelões. Os batelões são grandes barcos capazes de transportar, em alguns casos, ate 40 pessoas, impulsionados por varejões ou por remos. Até pouco tempo os Irmãos do Divino seguiam de pouso em pouso (os sítios na zona rural que acolhem a bandeira/folia, dando-lhes pernoite). Hoje ainda são muitos os pousos (os donos das casas recebendo os amigos e devotos…

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Batuque

Batuque Dança da família do Jongo, ocorrente na região do Médio Tietê. Até à metade do século passado possuía uma maior abrangência. Hoje permanece em 3 grupamentos: Clube Treze de Maio (Piracicaba), Igreja de Santa Cruz (Tietê) e Sociedade de Batuque de Capivari. Ultimamente foram localizados alguns batuqueiros em Barueri em um núcleo em fase de estruturação. Quem canta, toca ou dança batuque, é reconhecido como batuqueiro, batuqueira. A devoção a São Benedito os leva a se reunirem em sua festa em Tietê, no último final…

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Romaria

Um traço que se destaca na cultura tradicional em São Paulo são as romarias: a pé, de bicicleta, a cavalo, de charrete, de motos, de carro, em ônibus fretados ou de carreira. Ocorrem durante todo o ano, apresentando, ciclicamente, grandes picos que chegam a demandar ações especiais dos Departamentos de Transito. Quando a pé os romeiros se auto intitulam caminheiros, e seguem sós, em duplas, ou em grupos. Dentre os que seguem sós alguns podem arrastar cruzes por uma distancia algumas vezes superior a 100…

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Fandango de Chilenas

Fandango, no Interior e Litoral Sul e Norte, continua a designar os bailes de sítio, as folganças com que se animam ocasiões especiais (casamentos e aniversários) uma verdadeira “suíte” de danças em que os sapateados e  palmeados se alternam com os valsados ou bailados e os enfiadinhos (por registrarem figurados grupais, bem como danças de sapateado forte (fandango de tamancos e fandango de chilenas). Basta começar um arrodeado com seus rufados (sapateios) e palmeados que não faltam dançadores na roda. Fandangueiros ou folgadores, como dizem.…

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Fandango de Tamanco

Fandango, no Interior e Litoral Sul e Norte, continua a designar os bailes de sítio, as folganças com que se animam ocasiões especiais (casamentos e aniversários) uma verdadeira “suíte” de danças em que os sapateados e  palmeados se alternam com os valsados ou bailados e os enfiadinhos (por registrarem figurados grupais, bem como danças de sapateado forte (fandango de tamancos e fandango de chilenas). Basta começar um arrodeado com seus rufados (sapateios) e palmeados que não faltam dançadores na roda. Fandangueiros ou folgadores, como dizem.…

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Dança de Pares

São variadas as danças de pares, enlagados ou simplesmente de mãos dadas, em uso em todo o Interior Sul e Vale do Ribeira. Muitas delas guardam ainda nítidos traços de sua origem nobre: provenientes  da corte europeia, embalaram os salões da corte brasileira e continuam a animar os nossos bailes e festas populares. E assim com os tchotes (carreirinha, marcado, simples, inglês), com a mazurca (simples e de quatro), com as vaneirinhas, o caranguejo, a palminha e tantas outras. Danças de pares São variadas as…

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Festa do Divino

A devoção ao Divino Espírito Santo constitui-se em um dos fortes núcleos das devoções populares em São Paulo. Herança do colonizador português se exterioriza de diversas formas, resultando sempre em grandes festas, sendo estas das mais cheias de pompa e espetacularidade desde os tempos do Brasil Colônia. Da celebração festiva já faziam parte os imperadores, mordomos, bandeireiros, império e levantamento do Mastro do Divino. Acreditamos, que as Festas do Divino sejam das mais difusas por todo o Estado, concentradas no tempo Pentecostal prescrito pela Igreja…

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Folia do Divino

São pequenos grupos de até 5 pessoas, os Foliões do Divino, que, com suas jornadas, durante meses participam da preparação das Festas do Divino. Eles visitam as casas das zonas rural e urbana, cantando os feitos e os poderes do Divino Espirito Santo, recolhendo donativos, sempre abundantes, para sua celebração. Percorrendo assim as comunidades de canto a canto e anunciando a festa, avivam a fé no Divino. Ocorrência: Anhembi, Caconde, Cananeia, Cunha, Iguape, Itanhaém, Itu, Itapeva, Lagoinha, Laranjal Paulista, Mogi das Cruzes, Natividade da Serra,…

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Bonecão

Bonecos de rua (gigantes) e bichinhos de saias, enquanto expressões populares e tradicionais, fazem parte da vida cultural de mais de 25 municípios paulistas. Aparecem durante todo o ano integrando os calendários cívicos, do carnaval e mesmo de festas religiosas em quase todas as regiões do Estado. Perderam-se no tempo os referenciais de sua chegada a São Paulo. Mas conservaram-se os traços básicos que os filiam a suas matrizes ibéricas, sobretudo na relação com os bonecos processionais espanhóis. Variam as denominações dos conjuntos – Juritica…

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Moçambique

Moçambique ou maçambiques são folguedos que aparecem durante quase todo ano nos municípios do Vale do Paraíba, nos que circundam a cabeceira do Tietê e Noroeste de São Paulo. São grupos religiosos que homenageiam com suas musicas e suas danças seus santos padroeiros, sobretudo São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Suas atuações caracterizam-se por manobras (evoluções) e manejos de bastões, por vezes complicados. Seu trago distintivo são os paias, (carreiras de guizos) ou gungas (pequenos chocalhos de lata), atados aos tornozelos dos moçambiqueiros. Ocorrência:…

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