Artesanado de Palha de milho, da cidade de Redenção da Serra. Artesã Giselda. Fotografia de Reinaldo Meneguim

Category Archives: Cone Leste Paulista

Zé Pereira

Zé-pereira é o conjunto percussivo, o 1º acompanhamento musical dos nossos cortejos carnavalescos em meados do século 19, na cidade do Rio de Janeiro. Em Iguape, com seus grandes bumbos, caixas, taróis e pratos, empurravam os blocos nas ruas. Continuam a despertar a todos com sua pancadaria, executam os toques tradicionais: requintado, jambo e nego da cartola, os mais lentos, e o zé-pereira o mais ligeiro e conhecido. Contam que, antigamente, alguns zé-pereiras tinham mais de um bumbo, e tão grandes, que deveriam ser carregados…

Read More »

Pesca Artesanal

Artesanal é a pesca que se realiza única e exclusivamente pelo trabalho manual do pescador – mesmo em todas as variantes de espera. Nela a participação do homem em todas as etapas e manipulação dos implementos e do produto é total, ou quase total, prescindindo-se de tração mecânica no lançamento, recolhimento e levantamento das redes ou demais implementos. Baseada em conhecimentos transmitidos ao pescador por seus ancestrais, pelos mais velhos da comunidade, ou que este tenha adquirido pela interação com os companheiros no ofício. É…

Read More »

Festa do Divino

A devoção ao Divino Espírito Santo constitui-se em um dos fortes núcleos das devoções populares em São Paulo. Herança do colonizador português se exterioriza de diversas formas, resultando sempre em grandes festas, sendo estas das mais cheias de pompa e espetacularidade desde os tempos do Brasil Colônia. Da celebração festiva já faziam parte os imperadores, mordomos, bandeireiros, império e levantamento do Mastro do Divino. Acreditamos, que as Festas do Divino sejam das mais difusas por todo o Estado, concentradas no tempo Pentecostal prescrito pela Igreja…

Read More »

Cortejo Carnavalesco

A partir da década de 70, a TV entrou em ascensão com sua busca frenética da imagem de impacto. Com ela entraram também em ascensão os desfiles das escolas de samba do Rio e em seguida São Paulo. E paulatinamente foi-se impondo uma linguagem televisiva, dinâmica, homogeneizada, em que o visual e o conjunto passaram a contar acima de tudo. É o ritmo de TV, onde os segundos valem dólares e acabam por sacrificar o samba no pé, o passo. Não só ele, mas também,…

Read More »

Bonecão

Bonecos de rua (gigantes) e bichinhos de saias, enquanto expressões populares e tradicionais, fazem parte da vida cultural de mais de 25 municípios paulistas. Aparecem durante todo o ano integrando os calendários cívicos, do carnaval e mesmo de festas religiosas em quase todas as regiões do Estado. Perderam-se no tempo os referenciais de sua chegada a São Paulo. Mas conservaram-se os traços básicos que os filiam a suas matrizes ibéricas, sobretudo na relação com os bonecos processionais espanhóis. Variam as denominações dos conjuntos – Juritica…

Read More »

Centro de Peregrinação

São Paulo congrega o maior número de centros de peregrinação do Brasil. Afora as três cidades-santuário de grande expressão (Aparecida, Pirapora e Iguape), existem muitos outros com as mais variadas motivações devocionais, procurados, rotineiramente ou em datas especiais, por todos os segmentos sociais. Alguns destes, em que pese a quantidade de pessoas que atraem, chegam a passar quase despercebidos por sua inclusão na rotina das cidades. Outros, ao contrario, quebram essa rotina pelo impacto que causam na vida das comunidades. Centros de Peregrinação As fontes…

Read More »

Moçambique

Moçambique ou maçambiques são folguedos que aparecem durante quase todo ano nos municípios do Vale do Paraíba, nos que circundam a cabeceira do Tietê e Noroeste de São Paulo. São grupos religiosos que homenageiam com suas musicas e suas danças seus santos padroeiros, sobretudo São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Suas atuações caracterizam-se por manobras (evoluções) e manejos de bastões, por vezes complicados. Seu trago distintivo são os paias, (carreiras de guizos) ou gungas (pequenos chocalhos de lata), atados aos tornozelos dos moçambiqueiros. Ocorrência:…

Read More »

Congos

Congos, Congadas são folguedos que comumente aparecem na forma de préstitos (cortejos), os participantes cantando e dançando, em festas religiosas ou profanas, homenageando, de forma especial, São Benedito. Muitos desses folguedos cumprem também um papel auxiliar no catolicismo popular, ajudando tantos e tantos devotos a cumprir suas promessas. Sua instrumentação varia em cada região, havendo destaque para a percussão, sempre com muito peso estimulando muitos momentos de bailados vigorosos e manobras complicadas. Ha congos de sainhas, com grande quantidade de caixas, com chapéus de fitas,…

Read More »

Carnaval

A partir da década de 70 a TV entrou em ascensão com sua busca frenética da imagem de impacto. Com ela entraram também em ascensão os desfiles das escolas de samba do Rio e em seguida São Paulo. E paulatinamente foi-se impondo uma linguagem televisiva, dinâmica, homogeneizada, em que o visual e o conjunto passaram a contar acima de tudo. É o ritmo de TV, onde os segundos valem dólares e acabam por sacrificar o samba no pé, o passo. Não só ele, mas também,…

Read More »

Cavalhadas

Os cavaleiros (12 representando Mouros e 12 representando Cristãos) sempre muito hábeis nas manobras com seus animais esforçam-se em campo para dar conta do entrecho dramático. E através de carreiras e evoluções, em duplas ou grupais, de manejos de espadas, lanças e tiros de festim, e com a participação de coadjuvantes mascarados, sempre em números variáveis. A luta termina com a vitória dos Cristãos e a conversão os Mouros. Há hoje em São Paulo duas modalidades de cavalhadas. Aquelas que reelaboram os relatos das lutas…

Read More »