Em vários momentos de sua trajetória, a Abaçaí esteve no “olho do furacão”, levando a arte e a cultura como instrumento de fortalecimento identitário e de transformação social, até mesmo em tempos de chumbo, como em 1984, durante o movimento Diretas Já!
A Abaçaí surgiu de uma ação cultural autônoma, numa escola da Zona Leste da cidade de São Paulo, no ano de 1973. Denominada, inicialmente, como TRAMA, em julho de 1977, é escolhida a palavra Abaçaí, da mitologia Tupi, que por sua eufonia, beleza da palavra e por sua carga cultural, elemental e universal, passou a representar o grupo em suas múltiplas atividades.
A marca apresenta um vórtice colorido, que a partir de seu eixo, pode ser vista num giro centrípeto (de fora para dentro) ou centrífugo (de dentro para fora), num movimento constante, diverso e dinâmico de convergência, produção/transformação e extroversão/difusão da arte e cultura tradicional.
Suas cores representam a diversidade e seu desenho nos remete à: dança-da-fita, folias, catavento, festividades… memórias de nossa cultura popular.
Sua forma circular, também, representa roda de conversas, mesa redonda, situação em que todos os elementos estão em pé de igualdade e importância, sendo comumente reproduzida nos encontros a partir da junção das mãos.
Em síntese, a marca Abaçaí representa bem sua missão de catalisar, desmistificar e difundir a arte e a cultura em suas mais diversas formas de existir, promovendo a integração e interação dos vários segmentos da sociedade, propiciando a descoberta, pelo cidadão comum, de suas capacidades, exercitando-se uma Cultura de Paz e Inclusiva.
